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O sono dos justos



Nossos passos medidos pelo tempo cada vez mais escasso.
Vencidos pelo cotidiano que ocupa espaço com suas lacunas.
Nós não nos cansamos do trivial, o trivial que nos deixa cansado.
Com seu dom de fazer tudo parecer banal, além de suas verdadeiras banalidades.
Nada intenso. Só muito rápido.
Não há tempo para sentir;
Não há tempo para viver.
Nem quando morrer haverá tempo para perceber, que a medida de nossos passos era passageira.
Não somos os passageiros, nem o trem, nem se quer as rodas...
Somos os trilhos.

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